Ansiedade, Sintomas e Tratamento

Por Gabriele Marculino
Psicóloga,  Pós-Graduanda em Psicologia Clínica com ênfase em Gestalt-Terapia
e Qualificação Profissional em Saúde Mental
CRP: 05/50594

 

Atualmente, com todo tipo de informação que se tem acesso, com todos os afazeres do dia a dia e com tudo aquilo que muitas vezes exige do indivíduo respostas e escolhas (rápidas e instantâneas em alguns casos), pode ocorrer uma sensação de aceleração e ansiedade. No entanto, a ansiedade vai além disso.
A ansiedade é uma resposta normal a uma ameaça ou estresse. Ela tem um papel importante na vida de todas as pessoas, pois está relacionada a sobrevivência. Ou seja, ela é acionada pelo organismo com a finalidade de alerta para promover proteção. Ela age como uma resposta de luta ou fuga numa situação ameaçadora, e cada um sente de uma maneira, porém o transtorno começa a partir do momento em que as preocupações e pensamentos se tornam intensos, excessivos e persistentes. Isso causa uma paralisação na maneira do indivíduo agir resultando em interferências em diversos momentos do cotidiano que antes eram vivenciados com leveza e tranquilidade.
Geralmente, quando se está num estado ansioso, alguns sinais de desequilíbrio são emitidos: fadiga, tensão muscular, palpitações constantes, tremores, dificuldade na respiração, sudorese, náuseas, alteração do sono, dificuldade de concentração, inquietação, angústia ou medo. A sensação de se estar sempre irritado, com “nervos à flor da pele” e com dificuldade de descansar e relaxar, pode fazer com que se inicie um ciclo de autocobrança por não estar mais conseguindo dar conta de inúmeras tarefas e compromissos, e essa percepção disfuncional pode contribuir para que o indivíduo permaneça ansioso.
Na psicoterapia, pode-se desenvolver estratégias para lidar de maneira eficiente com essas consequências. Esse quadro, após diagnosticado, precisa ser acompanhado por um psicólogo, para evitar que outros transtornos sejam desencadeados. Em alguns casos, o acompanhamento com o psiquiatra pode se fazer necessário. Como complemento, outras ferramentas podem ser utilizadas, tais como: exercícios de respiração, meditação, exercícios físicos, alimentação equilibrada e exercícios de relaxamento, também contribuem na busca pelo equilíbrio, mas o cuidado com a saúde mental precisa se tornar uma prioridade.
Na psicoterapia, você encontra um lugar seguro para olhar para si, se sentir impulsionado a ter esse novo cuidado consigo e colocar em ordem não apenas suas tarefas e rotina, mas também suas prioridades.

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