Por Liliane Lo Bianco
Psicóloga Clínica, CEO Centro Terapêutico Lo Bianco
CRP: 05/52930
Não é incomum conhecermos pessoas sorridentes e divertidas, e descobrirmos logo adiante que elas sofrem de depressão, por exemplo. Existem dores silenciosas, que ficam escondidas no fundo da alma e que ninguém vê.
E há também as dores que até são visíveis, mas não são respeitadas. Sentir-se triste chega a parecer “errado” – o que, na prática, só aumenta o tamanho da dor.
Não existe dor maior ou dor menor. Para cada um de nós ela tem uma intensidade e uma amplitude. O limiar de dor – seja ela física ou emocional – é diferente de pessoa para pessoa. Aquilo que causa uma grande dor em uma pessoa, pode não gerar qualquer desconforto para a outra. Somos diferentes e nossas dores também.
Se suas emoções estão represadas, ocultas e, embora não demonstre, você as sinta o tempo todo, é hora de buscar ajuda. Viver em estado permanente de dor emocional pode drenar sua esperança e alegria de viver. A terapia ajuda você a trabalhar sua tristeza, raiva, mágoa, solidão, irritação, entre outros.
Acolher a dor é o primeiro passo. Mas ela precisa passar, em algum momento. Compartilhá-la na terapia pode ser o primeiro passo para superá-la e transformar feridas abertas em cicatrizes. Elas são a marca de uma dor que, sim, aconteceu, mas que pertence a um tempo que já passou. E, olha só… talvez nem doa mais.
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